Apresentação

Quero que a obra seja legível pelos olhos da criança, que ela veja algo alegre e divertido dentro dela, e que os adultos tenham uma compreensão muito mais intensa do que está sendo apresentado.

– Pol Taburet

O trabalho de Pol Taburet apresenta uma mistura deslumbrante e iconoclasta de referências que vão das origens caribenhas do próprio artista, incluindo tradições e crenças sincréticas relacionadas ao vodu, à cultura contemporânea em geral, passando pela pintura clássica. Nascido em 1997, o artista conquistou rapidamente a atenção do público com seu idiossincrático estilo de pintar, desenvolvido com a incorporação do uso de aerografia ao lado da pintura tradicional, feita com tinta acrílica. O resultado formal é uma contraposição singular entre texturas e acabamentos, trazendo detalhes minuciosos, sugestões “impressionistas” e muito simbolismo.

A técnica dupla, uma combinação do velho e do novo, pode ser entendida como simbólica em toda a obra de Taburet. O vigor dos seus temas – que, de alguma forma, parecem totalmente novos por serem acompanhados de uma estética dotada de juventude e energia incontestáveis – é fundamentado em influências claramente pertencentes ao cânone tradicional da história da arte. Desde Francis Bacon até o barroco e a arte sacra, essas influências são visíveis sem que o trabalho seja subjugado por elas. Suas figuras contorcidas, que, muitas vezes, aparecem como seres híbridos, entre o humano e o animal, destacam-se ao assumir a frente em contraste com seus planos de fundo carregados de abstracionismo. Taburet declara que seus sujeitos falam da vida e da morte, da passagem de um estado para o outro. De maneira singular, suas pinturas possuem uma qualidade espiritual que é difícil de definir, pois nem sempre fica aparente à primeira vista. Como um artista instintivo, os temas, as formas, as composições e até mesmo os significados de Taburet são, em geral, revelados ao artista à medida que ele pinta.

Pol Taburet (n. 1997, Paris, França) vive e trabalha em Paris.

Seus trabalhos também foram inclusos em mostras coletivas institucionais como Des Corps Libres – Une jeune scène française, Reiffers Art Initiatives, Paris (2022); Worst Case Scenario, curadoria de Chloé Bonnie Moore, Paris (2021); Drawing a Blank, curadoria de Ben Broom, Paris (2021); Let us in III, Clichy (2019); e Let us in I, Clichy (2018). Seu trabalho também está incluído nas coleções públicas Pinault Collection, Paris e Lafayette Anticipations, Paris.

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