Laís Amaral iniciou sua carreira artística em 2017 como cofundadora do Trovoa, um coletivo em Niterói, RJ. Nascida e criada no Rio de Janeiro, ela não teve acesso a uma educação artística formal, mas se envolveu em diversas atividades artísticas práticas. Desde sua fundação, o coletivo explora diferentes meios e aborda questões de raça, gênero e sociais, refletindo suas experiências como mulheres racializadas na sociedade brasileira.
Identificando-se como uma “artista-artesã”, termo influenciado por sua formação familiar e experiências com o Trovoa, Amaral dedica-se atualmente à pintura. Seu trabalho explora temas relacionados ao colapso ambiental, especialmente à desertificação e ao fenômeno do “embranquecimento” no território brasileiro. Ela estabelece paralelos entre essas paisagens e as lutas internas das pessoas que enfrentam desafios sociais e econômicos.
Amaral desafia as fronteiras entre arte e artesanato, utilizando ferramentas não convencionais como instrumentos de manicure e pentes, questionando as noções tradicionais da abstração ocidental. Suas pinturas funcionam como narrativas visuais, empregando técnicas como camadas e raspagem de tinta preta sobre composições coloridas para revelar histórias ocultas, de forma análoga a uma escavação arqueológica.
Sua prática é influenciada por experiências pessoais e pelo cenário sócio-político brasileiro, abordando questões como degradação ambiental, identidade racial e de gênero. Por meio de sua arte, Amaral busca descobrir e comunicar histórias subjacentes, promovendo um diálogo que incorpora esses temas críticos.
Laís Amaral (n. 1993, São Gonçalo, Brasil) vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Suas exposições individuais mais recentes incluem Mendes Wood DM, Nova York (2024); Bela Maré, Rio de Janeiro (2024); Mendes Wood DM, Brussels (2023); HOA Gallery, São Paulo (2023); M+B Almont, Los Angeles (2022); and Anita Schwartz Galeria, Rio de Janeiro (2020).
Adicionalmente, seu trabalho fez parte de exposições coletivas como MAM Rio, Rio de Janeiro (2025); MAM São Paulo, São Paulo (2024); Sesc Pinheiros, São Paulo (2024); d’Ouwe Kerke, Retranchement (2023); Museu de Arte do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro (2022); Mendes Wood DM, Brussels (2022); Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2021); and Solar dos Abacaxis, Rio de Janeiro (2019).
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Para Rihanna, 2024
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Pausa, 2024
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Untitled I (Eu sou um peixe dourado na correnteza), 2024
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Untitled IV (Como um zumbido estrelar, um pássaro no fundo do ouvido series), 2024
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Untitled ll (Transformando nóia em ventania), 2024
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Untitled lll (O que acontece na beira do mar de madrugada? series), 2024
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Untitled I (Os olhos da rainha estão por todos os lugares series), 2023
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Untitled II (Confio series), 2023
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Untitled II (Estude fundo series), 2023
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Untitled II (Fio series), 2023
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Untitled III (Estude fundo series), 2023
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Untitled III (Fio series), 2023
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Untitled XI (Cimento e água, Gamboa series), 2023
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Samba em Paris (Gesto-caminho series), 2022
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Untitled (Gesto-Caminho series), 2022
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Untitled (Gesto-Caminho series), 2022
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Cafuné, 2021
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Entre dormir e acordar, 2021
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