É com grande honra que a Pinacoteca de São Paulo apresenta Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960-1985, uma exposição produzida, originalmente pelo Hammer Museum, em Los Angeles e que, no começo deste ano viajoupara o Brooklyn Museum em Nova York. Com curadoria de Cecilia Fajardo-Hill e Andrea Giunta, a mostra inclui obras de cerca de 120 artistas de quinze países e somada a esta publicação, traz o resultado de vários anos de pesquisa intensa por todo o continente americano.
Mulheres radicais examina o trabalho de artistas mulheres durante o período de repressão politica e social em vários países latino-americanos e de embate contra mulheres latinas nos Estados Unidos. A noção de corpo politico é a espinha dorsal da exposição que apresenta a multiplicidade de investigações artísticas radicais e experimentais realizadas nesse período.
Mulheres radicais evidencia que artistas mulheres foram pioneiras em novas linguagens artísticas, tais como performance, vídeo e arte conceitual, e que sua arte foi um importante agente contra a opressão governamental.
