Nasci em meio ao exílio de meus pais, mas meu próprio movimento repetido entre a Suécia e o Brasil me tornou ainda mais sensível às distâncias e proximidades entre o que é conhecido como Sul e Norte. Isso me forçou a rearticular muitos aspectos de meu pensamento e provocou uma mudança importante em meu trabalho, que pode ser vista mais claramente em relação a questões de representação, geografia, memória e diáspora. A diferença não está no tema; todos esses são tópicos com os quais estou muito envolvido há muito tempo, mas a mudança - do(s) meu(s) lugar(es) - também transformou as maneiras como abordo essas questões, os processos atravessar dos quais meus trabalhos são produzidos, sua materialidade. Eles não apenas "falam" sobre geografia, nossas conexões com o passado colonial e o deslocamento, mas também incorporam esses elementos, acentuando uma experiência material que pode carregar a complexa jornada e o movimento da geopolítica. – Runo Lagomarsino
Trabalhando com uma variedade de materiais e meios, como instalação, escultura, desenho, performance e ações, o trabalho de Lagomarsino aponta para lacunas e rachaduras em nossos modelos explicativos e supostas verdades, destacando a precariedade dos fundamentos da linguagem. Temas como linguagem, geografia e historiografia são recorrentes na prática artística de Lagomarsino, que utiliza materiais que evocam memórias e conexões, apenas para provocar reflexões sobre as condições que as possibilitam. Por meio de deslocamentos precisos e poéticos, ele constrói fricções, fraturas e pontos cegos, criando espaços onde outras histórias podem ser contadas.
Algumas das exposições individuais do artista incluem: Skånes Konstförening, Copenhague (2023); Nils Stærk, Copenhague (2023 e 2017); Galleri Format, Malmö (2022); Mendes Wood DM, Bruxelas (2021); Francesca Minini, Milão (2016); La Criée Center for Contemporary Art, Rennes (2015); Nils Stærk, Copenhague (2014); Mendes Wood DM, São Paulo, (2013); Oslo Kunstförening, Oslo (2013); The Swedish Contemporary Art Foundation, Estocolmo (2012).
Além disso, seu trabalho foi incluído em exposições coletivas como: Mendes Wood DM, São Paulo (2024); KIASMA, Helsinque (2024); Mendes Wood DM, Paris (2023); Norrtälje Konsthall (2023); Kalmar konstmuseum (2022); Arken Museum of Modern Art, Copenhague (2022 e 2021); Los Angeles County Museum of Art (LACMA) (2017); Prospect.4, Nova Orleans (2017); Fondazione Trussardi, Milão (2017); MCA Chicago (2017); Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri (2015); Solomon R. Guggenheim Museum, Nova York (2014); 56ª La Biennale di Venezia (2015); Bienal Internacional de Gotemburgo (2015); 12ª Bienal de Cuenca (2014); 30ª Bienal de São Paulo (2012); 12ª Bienal de Istambul (2011).
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Grève, 2023
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Geometry Is Hope, Geometry Is Fear, 2021
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On fire, 2020
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Mare Nostrum, 2016
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Como si Fuera Piedra la Arena, 2015
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Sea Grammar, 2015
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El Descubrimiento de America (Para Robert Filliou), 2014
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El infinito querido es bien poca cosa, 2013
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Freedom for fire, 2013
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More delicate than the historians’ are the map-makers', 2012-2013
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Two Eggs Cartons (More Delicate Than the Historian’s are the Map-makers Colours, 2012-2013
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In My Dreams Europe is Always Less than a Metre, 2011
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Runo is not a Nation, 2011
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Trans Atlantic Thirty-two, 2010-2011
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ContraTiempos Dia, 2010
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