Arte e política são duas entidades separadas. A única maneira de ser político na arte é considerando a maneira em que ela é concebida, disseminada e recebida pelo público. Do contrário, é apenas um objeto de arte. Estou interessado em um mundo que continua adicionando idéias e não se opondo à elas. – Neïl Beloufa
A prática multi-camadas do artista franco-argelino Neïl Beloufa ocupa o espaço entre várias dicotomias. Realidade e ficção, causa e efeito, presença e ausência são as polaridades entre as quais o trabalho do artista começa a tomar forma. Desenvolvendo sua reflexão sobre isso, combinando várias mídias, incluindo escultura, vídeo e pintura em instalações únicas, Beloufa consegue desconstruir magistralmente nossos sistemas de crença contemporâneos, movendo-se entre o real e o imaginário.
Situando-se entre essas polaridades, a prática de Beloufa é profundamente reflexiva. Examinando estruturas estabelecidas de poder, incidentemente, aquelas dentro da “economia criativa”, enquanto se debruçam sobre a autoridade que é dada por artistas na sociedade de hoje, Beloufa elimina seu papel dominante concedendo espaço para atores ou materiais, informando uns aos outros e coexistindo em instalações como se fossem atores e adereços em um set de filmagem.
Rejeitando o pseudônimo de escultor, ou qualquer alinhamento a um conjunto particular de práticas ou processos criativos, Beloufa trabalha principalmente como um editor, construindo cenários para facilitar interseções entre diferentes significados que os espectadores poderiam construir independentemente.
Neil Beloufa (n. 1985, Paris, França) mora e trabalha em Paris.
Suas exposições individuais incluem: The Enemy of my Enemy, Palais de Tokyo, Paris (2018); Global Agreement, Schirn Künsthalle Frankfurt, Frankfurt (2018); Neïl Beloufa, The Pejman Foundation, Teheran (2017); Projects 102: Neïl Beloufa, MoMA PS1, Nova York (2016); Counting On People, ICA, Londres (2014); Production Value, Hammer Museum, Los Angeles (2013).
Suas obras também foram apresentadas em exposições coletivas institucionais, como: Worldbuilding, jeux video et art à l’ère digitale, Centre Pompidou-Metz, Metz (2023); New Visions. The Henie Onstad Triennale for Photography and New Media, Henie Onstad, Høvikodden (2023); Réseau monde, Centre Pompidou, Paris (2022); 58th International Art Exhibition - La Biennale di Venezia, Veneza (2019); as Bridging the Gap, Tsinghua University Art Museum, Beijing (2018); Yellow Creature, Kunstmuseum Luzern, Lucerne (2017); AVATAR AND ATAVISM, Kunsthalle Dusseldorf, Dusseldorf (2015); La Biennale de Lyon, Lyon (2013); The Unicorn, Cleveland Museum of Art (2013); 55th Venice Biennale, The Encyclopedic Palace, Veneza (2013); Wiener Secession 11th Baltic Triennale, CAC, Vilnius (2012).
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Flowers EACML02368, 2023
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Mini Flowers B, 2023
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Jalousing people that don’t care about their surroundings, 2022
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Talking about ecological transition in the transportation sector, 2022
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To be titled, 2022
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Chapitre 6, 2021
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Giant Flowers B, 2021
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Chapitre 2, 2020
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Kruppsfant, 2019
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Pink and Yellow towel , 2019
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Red Towel, 2019
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2016 - 2019, 2018
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2012, 2017
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2014 #1, 2017
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2014 #2, 2017
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Máquina de lavar, 2017
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Tuny, 2017
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Vaso, 2017
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Love Bench, 2016
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Chutes, 2015
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The Office, 2015
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90º degrees, sports car bar, série Secured wall, 2014
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A wall, 2014
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Belief, definition, architect, puzzled bliss, 2014
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Fire Hairs, Missed date and great expectations in a park, her curves, 2014
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Happiness bleecher, communities, growing up and consumption, 2014
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horizontal usb knight, work out, macho dream of a wedding, his length, 2014
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Maya in SP, the effect; the cause and the fall, 2014
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Three small lighters, série Vintage, 2014
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