Arte e política são duas entidades separadas. A única maneira de ser político na arte é considerando a maneira em que ela é concebida, disseminada e recebida pelo público. Do contrário, é apenas um objeto de arte. Estou interessado em um mundo que continua adicionando idéias e não se opondo à elas. – Neïl Beloufa
A prática multi-camadas do artista franco-argelino Neïl Beloufa ocupa o espaço entre várias dicotomias. Realidade e ficção, causa e efeito, presença e ausência são as polaridades entre as quais o trabalho do artista começa a tomar forma. Desenvolvendo sua reflexão sobre isso, combinando várias mídias, incluindo escultura, vídeo e pintura em instalações únicas, Beloufa consegue desconstruir magistralmente nossos sistemas de crença contemporâneos, movendo-se entre o real e o imaginário.
Situando-se entre essas polaridades, a prática de Beloufa é profundamente reflexiva. Examinando estruturas estabelecidas de poder, incidentemente, aquelas dentro da “economia criativa”, enquanto se debruçam sobre a autoridade que é dada por artistas na sociedade de hoje, Beloufa elimina seu papel dominante concedendo espaço para atores ou materiais, informando uns aos outros e coexistindo em instalações como se fossem atores e adereços em um set de filmagem.
Rejeitando o pseudônimo de escultor, ou qualquer alinhamento a um conjunto particular de práticas ou processos criativos, Beloufa trabalha principalmente como um editor, construindo cenários para facilitar interseções entre diferentes significados que os espectadores poderiam construir independentemente.
Neil Beloufa (n. 1985, Paris, França) mora e trabalha em Paris.
As exposições individuais do artista tiveram lugar em Kunsthalle, Basel (2024), Renaissance Society, Chicago (2024), Kunstpalais, Erlangen (2022); Mendes Wood DM, Brussels (2022); Palais de Tokyo, Paris (2018); Schirn Künsthalle Frankfurt, Frankfurt (2018); Pejman Foundation, Teheran (2017); MoMA PS1, New York (2016); ICA, London (2014); Hammer Museum, Los Angeles, (2013).
Seus trabalhos também foram apresentados em exposições coletivas institucionais no Centre Pompidou-Metz, Metz (2023); Henie Onstad Triennale for Photography and New Media, Høvikodden (2023); Centre Pompidou, Paris (2022); Pirelli HangarBicocca, Milão (2020); 58ª Venice Biennale, Veneza (2019); Tsinghua University Art Museum, Pequim (2018); Kunstmuseum Luzern, Lucerna (2017); Kunsthalle Düsseldorf, Düsseldorf (2015); La Biennale de Lyon, La Mulatière (2013); Cleveland Museum of Art, Cleveland (2013); 55ª Venice Biennale, Veneza (2013); e 11ª Baltic Triennale, Vilnius (2012).
-
Flowers EACML02368, 2023
-
Mini Flowers B, 2023
-
Jalousing people that don’t care about their surroundings, 2022
-
Talking about ecological transition in the transportation sector, 2022
-
To be titled, 2022
-
Chapitre 6, 2021
-
Giant Flowers B, 2021
-
Chapitre 2, 2020
-
Kruppsfant, 2019
-
Pink and Yellow towel , 2019
-
Red Towel, 2019
-
2016 - 2019, 2018
-
2012, 2017
-
2014 #1, 2017
-
2014 #2, 2017
-
Máquina de lavar, 2017
-
Tuny, 2017
-
Vaso, 2017
-
Love Bench, 2016
-
Chutes, 2015
-
The Office, 2015
-
90º degrees, sports car bar, série Secured wall, 2014
-
A wall, 2014
-
Belief, definition, architect, puzzled bliss, 2014
-
Fire Hairs, Missed date and great expectations in a park, her curves, 2014
-
Happiness bleecher, communities, growing up and consumption, 2014
-
horizontal usb knight, work out, macho dream of a wedding, his length, 2014
-
Maya in SP, the effect; the cause and the fall, 2014
-
Three small lighters, série Vintage, 2014
Inscreva-se na nossa newsletter para receber as últimas atualizações sobre Neïl Beloufa e a galeria
Campos Requeridos
We will process the personal data you have supplied to communicate with you in accordance with our Política de Privacidade. Você pode cancelar a assinatura ou alterar suas preferências a qualquer momento, clicando no link em nossos e-mails.
