“Eu faço pinturas com formatos irregulares porque eu quero que elas apontem e chamem atenção para todas as irregularidades no mundo... é assim que eu quero pensar na presença delas – uma totalidade do da pintura objeto. A decisão de desestabilizar a infraestrutura da pintura não vem de começar com o 0, mas com o -1; começa antes mesmo que me ocorra o pensamento de uma pintura”.
– Leah Ke Yi Zheng
A arte de Leah Ke Yi Zheng’s combina as técnicas da pintura chinesa com as histórias das vanguardas ocidentais revisadas e atualizadas numa visão poética e pessoal. Seus quadros seguem duas características visuais essenciais: cada pintura é feita de um tecido de seda esticado sobre chassis de madeira e possui contornos únicos, assinalando uma conversa excêntrica e fluida entre a rigidez e a maleabilidade. Zheng foi aprendiz de técnicas da pintura chinesa desde muito jovem, e continuou a estudar arte nos EUA, sintetizando práticas culturais divergentes que determinam uma temporalidade singular que, por sua vez, aproveita as forças e as consequências da globalização.
Sua prática existe no espaço crítico entre a mente e a superfície da percepção. Engrenagens de máquinas, hexagramas do I-Ching, retratos ficcionais e imagens fantasmagóricas se desenvolvem numa estrutura composicional delicada, mas firme, de linhas tanto fixas quanto abertas. A seda oferece um efeito de teia de aranha, e essa translucidez se enche de uma emoção colorida à medida que a cor muda naturalmente, numa elucidação transcendental de suas próprias decisões artísticas. Suas obras reveem a estrutura deliberada da pintura, se voltando à própria natureza da pintura em si, às suas histórias e à sua capacidade para o espírito; elas convocam o campo abstrato da percepção individual e das experiências subjetivas mais íntimas do espectador.
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No 2. (binary machines), 2024
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No. 45 <-> No.12, 2024
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No.45, 2024
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Untitled, 2024
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Untitled (Leibniz's Calculus machine), 2024
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Untitled (window), 2024
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Untitled (window), 2024
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No. 40, 2023
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No. 60, 2023
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No. 61, 2023
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Untitled, 2023
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Untitled (Fusée), 2023
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Untitled (Man in bed of Roger de La Fresnaye), 2023
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Untitled (Nijinsky), 2023
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