Meu interesse é sempre a invenção. Sempre quero inventar uma nova linguagem que seja diferente para mim e para os outros… Quero descobrir coisas novas. Porque, para mim a arte é uma forma de conhecer o mundo. – Lygia Pape
Lygia Pape é mais conhecida por sua abordagem inovadora da abstração, que buscava integrar a arte à vida cotidiana. Aclamada desde o início como gravadora visionária e pensadora de vanguarda, Pape co-fundou o movimento Neoconcreto no final da década de 1950, defendendo formas expressivas, orgânicas e experienciais, em vez de puramente geométricas ou prescritivas.Pape participou de exposições importantes, como a Exposição Neoconcreta I & II (1959-1960) no Rio de Janeiro e a segunda Bienal de São Paulo. Seus diversos métodos de abstração respondiam ao então cenário sociopolítico em evolução do Brasil, incluindo a ditadura militar (1964-1985). Pape empregou formas angulares e linhas que se cruzavam como forma de interagir com as estruturas ao seu redor – desde sua sensibilidade à textura da madeira em suas primeiras xilogravuras até seu Balé NeoConcreto (1958), no qual formas geométricas eram movidas por dançarinos dentro delas em uma coreografia precisa, tornando tangíveis as relações espaciais na performance participativa Divisor (1968), em que indivíduos eram reunidos sob um tecido branco com aberturas para suas cabeças.Ao longo de uma carreira que durou mais de cinco décadas, ela redefiniu fundamentalmente as fronteiras entre a arte e a experiência do espectador. Como afirmou o crítico de arte britânico Guy Brett, Lygia Pape nos traz uma grande percepção: “não é o objeto que é importante, mas a maneira como ele é vivenciado pelo espectador”.
Lygia Pape (n. 1927, Nova Friburgo, Brasil; f. 2004, Rio de Janeiro).
O trabalho de Pape é tema de várias exposições individuais proeminentes importantes, recentes e futuras, incluindo Weaving Space, Bourse de Commerce – Pinault Collection, Paris (2025); Art Institute of Chicago, Chicago (2023); The Skin of ALL, Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, Düsseldorf (2022); Lygia Pape, Fondazione Carriero, Milão (2019); Ttéia 1,C, Moderna Museet, Estocolmo (2018); Lygia Pape, Glenstone Foundation, Potomac (2018); e A Multitude of Forms, Metropolitan Museum of Art & Met Breuer, Nova York (2017).Seu trabalho também foi incluído em exposições coletivas recentes, como ABERTO4 | LE CORBUSIER, Maison La Roche, Paris (2025); For Children: Art Stories since 1968, Haus der Kunst, Munique (2025); We Will Go Right Up to the Sun, Wilhelm-Hack-Museum, Ludwigshafen (2024); Some May Work as Symbols, Raven Row, Londres (2024); Icônes, Punta della Dogana, Veneza (2023); Women in Abstraction, Guggenheim Bilbao, Bilbao (2022); e Though it's dark, still I sing, 34ª Bienal de São Paulo, São Paulo (2021), entre outras.
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