O tema das pinturas de Maaike Schoorel parte de experiências familiares e encontros cotidianos. A artista usa o imediatismo da fotografia para reunir material de base para as suas pinturas que são, por sua vez, ancoradas nos gêneros artísticos da paisagem, retrato e natureza morta.
Para decodificar os temas ocultos nas pinceladas de Schoorel, seu público é instado a adotar um olhar mais lento, que possa fornecer o espaço necessário para combinar percepção visual e imaginação. Seus títulos descritivos podem confundir os espectadores, que são incialmente confrontados com uma ilusão de abstração cujo conteúdo paira em uma multidão de cores. As pinturas de Schoorel pedem que nós permaneçamos presentes na experiência de olhar e compreender, resistindo à necessidade de gratificação imagética imediata que prevalece na circulação de imagens que encontramos no nosso dia a dia. O que essa contemplação prolongada, por fim, nos apresenta não é o imediatismo da fotografia instantânea, nem uma reencenação. Em vez disso, o trabalho de Schoorel abre espaço para que os temas se revelem por si sós e sejam reinterpretados na mente do observador.
Maaike Schoorel (n. 1973, Santpoort, Países Baixos) vive e trabalha em Amsterdam.
Algumas das exposições individuais da artista foram realizadas por Willet-Holthuysen, Amsterdã (2022); Mendes Wood DM, São Paulo (2021); Museum Dhondt-Dhaenens, Deurle (2020); Gemeentemuseum, Haia (2017); Fondazione Memmo, Roma (2016); Frans Hals Museum, Haarlem (2012); e Museum de Hallen, Harleem (2008).
Além disso, seu trabalho foi incluído em exposições coletivas, como Mendes Wood DM, São Paulo (2023); 7th Biennial of Painting - Inner Spaces, Deurle (2020); Het HEM, Zaandam (2020); Mendes Wood DM, Bruxelas (2020); Gropius Bau, Berlim (2019); Gemeentemuseum, Haia (2017); 20th Sydney Biennale, Sydney (2016); Kunstverein Amsterdam, Amsterdã (2015); Guangdong Times Museum, Guangzhou (2014); Yerba Buena Center for the Arts, São Francisco (2014); Manifesta Foundation & DutchCulture, Amsterdã (2014); Los Angeles County Museum of Art (LACMA), Los Angeles (2014); CCA Wattis Institute for Contemporary Art, São Francisco (2011); Nottingham Contemporary, Nottingham (2010); Hayward Gallery, Londres (2010); Glasgow Centre for Contemporary Arts, Glasgow (2010); Plymouth Arts Centre, Plymouth (2010); e Stedelijk Museum, Amsterdã (2008).
Schoorel retornou a Amsterdã em 2016, depois de passar muitos anos morando em Londres, Nova York, Roma e Berlim. Ela participou de programas de residência na Van Wassenhove House, Deurle (2020); KNIR, Roma (2016), Royal Netherlands Academy of Arts and Science, Amsterdã; American Academy in Rome, Roma (2015); e ISCP, Nova York (2012).
-
Birthday flowers, 2023
-
The one for Brazil, 2023
-
Candlestick (Willet-Holthuysen), 2022
-
Kangaroo on the Table (Willet-Holthuysen House), 2022
-
Red Velvet Flowers (Willet-Holthuysen), 2022
-
Bathing Dogs, 2020 - 2021
-
Ceridwen, 2020 - 2021
-
Olympia Wolf, 2020 - 2021
-
De Leie, 2020
-
Geel stekje (Pelargonium), 2020
-
Green table (after dinner), 2020
-
Panda in the Studio, 2020
-
Eenhoorn (Unicorn), 2019 - 2021
-
Berlin Garden, 2019
-
Jungle Water, 2019
-
Oranje Woestijn Bloemen (Orange Desert Flowers), 2019
-
Rugen Sunlight, 2019
-
Circe, 2013
-
Self Portrait as Eve, 2013
Inscreva-se na nossa newsletter para receber as últimas atualizações sobre Maaike Schoorel e a galeria
Campos Requeridos
We will process the personal data you have supplied to communicate with you in accordance with our Política de Privacidade. Você pode cancelar a assinatura ou alterar suas preferências a qualquer momento, clicando no link em nossos e-mails.