Os materiais existem em conexão com pensamentos e intuições. Chamam-nos, escolhem-nos, atraem a nossa percepção e curiosidade, e requerem pesquisa e observação sobre a sua natureza intransferível e os seus mistérios.
– Solange Pessoa
Para além das claras referências vindas da observação da organicidade ou das experimentações estéticas rupestres, o que salta na obra de Solange Pessoa é a pulsão de uma vitalidade singular, que se manifesta por meio de contornos peculiares, assoprando figuras, formas e coisas em que reconhecemos o movimento primordial da gênese.
Em seus trabalhos a materialização da vida assume uma profundidade radical, oferecendo uma linguagem própria de leitura e imaginação do que se encontra no mundo. Vê-se surgir, então, espécies que carregam em si mais ou menos características dos três reinos — mineral, vegetal e animal — e transmitem a universalidade a partir de seus aspectos mais locais.
Solange Pessoa (Ferros, 1961), vive e trabalha em Belo Horizonte, Brasil.
Suas mostras individuais recentes incluem Earthworks, Mendes Wood DM, Nova York (2023); In the Sun and the Shade, Mendes Wood DM, Bruxelas (2020); Longilonge, Ballroom Marfa, Marfa (2019); Solange Pessoa, Mendes Wood DM, Nova York (2018); Solange Pessoa, Blum & Poe, Los Angeles (2017); Solange Pessoa, Mendes Wood DM, São Paulo (2016); Metaflor-Metaflora, Museu Mineiro, Belo Horizonte (2013); Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2008); Museu da Inconfidência, Ouro Preto (2000); Palácio das Artes, Belo Horizonte (1995); and Centro Cultural São Paulo (1992).
Pessoa recebeu um prêmio da Pollock Krasner Foundation (1996/1997), e participou de diversas exposições coletivas que incluem a 59ª Bienal Internacional de Veneza – The Milk of Dreams, Veneza (2022); Reclaim the Earth, Palais de Tokyo, Paris (2022); Living Worlds, Fondation Cartier, Lille (2022); Invenção de Origem, Estação Pinacoteca, São Paulo (2018); La Fin de Babylone - Mich Wunder, dass ich so Fröhlich bin, Koln Skulptur #9, Colônia (2017); New Shamans (2016), High Anxiety (2016), e No Man’s Land: Women Artists (2015), Rubell Family Collection, Miami; Arte e Patrimônio, Paço Imperial, Rio de Janeiro (2014); Mostra do Redescobrimento, CAPS Musée d'Art Contemporain, Bordeaux (2001); e Heranças Contemporâneas (1999), Encontros e Tendências (1993), Museu de Arte Contemporânea de São Paulo.
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Ó Ó Ó Ó, 2023
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Ó Ó Ó Ó, 2023
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Ó Ó Ó Ó, 2023
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Untitled, série Pinturitas, 2023
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Untitled from sonhíferas series, 2020-2021
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Untitled from sonhíferas series/ Sem título da série Sonhíferas, 2020-2021
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Untitled, 2020
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Sem título, da série Botânicas Diversas - Flores Astrais/ Untitled, from the Diversas Botânicas - Flores Astrais series, 2019 - 2021
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Sem título, da série Répteis - Estruturas Ósseas/Untitled, from the Répteis - Estruturas Ósseas series, 2019 - 2021
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Sem título, da série Xoxotas - Origens/Untitled, from the Xoxotas - Origens series, 2019 - 2021
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Floraceas, 2019
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Untitled/Sem título, 2019
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Untitled , from the series Mundão I, 2017-2019
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Untitled, from Dionísias series, 2017
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Antrozoomorficos, 2016
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Untitled, from the Pássaros series, 2016
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Líticas, 2012-2017
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Untitled, 2012
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Estudos para esculturas - penianas, 2011
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Origo, 2010 - 2017
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Sem título, 2009
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Sem título, 2009
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Sem título, 2009
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Metaflor-Metaflora, 2005-2012
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Cornelius, 2002 - 2011
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4 Hammocks, 1999-2003
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Minas -Texas, 1994-2019
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