"Meu trabalho é negro, é feminino e é marginal. Eu sou uma rebelde."
As esculturas biomórficas de Sonia Gomes (nascida em 1948 em Caetanópolis, Brasil; vive e trabalha em Belo Horizonte, Brasil) têm uma presença estranha, quase mágica. Filha de uma mãe negra e um industrial têxtil branco, ela cresceu entre dois mundos. No entanto, a cultura e a espiritualidade africana de sua mãe e avó, bem como seu interesse por rituais, procissões e mitos, tiveram um impacto duradouro em sua vida e em seu trabalho posterior como artista. Na adolescência, Gomes começou a desconstruir tecidos e peças de roupa para criar seu próprio estilo e produzir tanto itens de uso prático quanto objetos de artesanato. Depois de ter participado da 56ª Bienal de Veneza em 2015, Sonia Gomes agora é considerada uma das artistas mais influentes do Brasil.