Celebrada por redefinir a escultura na década de 1960, o trabalho de Benglis desafia as noções de forma, gesto e materialidade estabelecidas pelo minimalismo, indiscutivelmente a corrente artística dominante da época. Ao longo de sua extensa e consistente pesquisa, Benglis sempre questionou as regras e limitações relativas ao corpo, à imagem e ao processo do fazer artístico.

A carreira de Benglis se desenvolveu através de diferentes mídias, e sua prática escultórica é conhecida por seu uso radical de materiais como látex e poliuretano.O trabalho de Benglis reflete sobre a liberdade dos materiais que tomam sua forma quase que independente à ação da artista, as possibilidades inerentes à transformação da matéria e a necessidade humana de questionar o desconhecido.

Com seus famosos "Pours", Benglis cria um método de escultura que segue o processo de pintura enquanto desafia as noções aceitas acerca da perspectiva. Ela uniu experiências políticas, estéticas e filosóficas ao longo de sua prática, principalmente em seus filmes experimentais que exploram gênero e sexualidade.

Seu trabalho está incluído em vários museus e coleções públicas em todo o mundo, incluindo o Centre Pompidou, Paris / Dallas Museum of Art, Texas / Jewish Museum, Nova Iorque / Metropolitan Museum of Art, Nova Iorque / Museum of Contemporary Art, Chicago, Illinois / Museum of Contemporary Art, Los Angeles, California / The Museum of Modern Art, Nova Iorque / Serralves Museum, Porto / Smithsonian American Art Museum, Washington, D.C. / Solomon R. Guggenheim Museum, Nova Iorque / Tate Modern, Londres / Whitney Museum of American Art, Nova Iorque.