Patricia Leite
Festa no jardim, 2023
oil on gamela
24 x 39 x 6 cm
9 1/2 x 15 3/8 x 2 3/8 in
9 1/2 x 15 3/8 x 2 3/8 in
By walking through different references, Patricia Leite seeks ways to give vent to her memories and affective latencies in a very particular pictorial exercise. It is here that bucolic scenes...
By walking through different references, Patricia Leite seeks ways to give vent to her memories and affective latencies in a very particular pictorial exercise. It is here that bucolic scenes from a trip or images taken from videos that mobilized her attention start a process towards paintings that take place in a rare combination of gravity and softness. With a cohesive body of work, it is possible to find in his recurring works echoes and resonances of some themes and styles that are well marked in the history of art, such as landscape painting and elements of pop art. However, these resources are always taken as support to express intimate manifestations, which could be as much in a diary as in a map of organically collected and carefully edited figures.
Vibrating between abstraction and figuration, her work deals with moving from a solid state to a fickle moment. If on the one hand the use of large blocks of color on the rigid absorption of the wood places us in front of imposing planes, everything that is there does not allow itself to be fully defined, and certainly not definitively. What is there is an opening of light that outlines all things while also leaving room for us to witness their constant transformations. The points of contact - always inexact - between the ethereal and matter emerge.
From striking colors - avocado green, solid shades of blue, etc. - to graphic frugality, the artist chooses fundamentals to portray the world in other degrees of intensity. Behind each choice is the desire to get closer to unique atmospheres and to feel the sensations that can arise from certain visual experiences, such as being under the sun in Minas Gerais, watching a samba school parade or contemplating nightfall on a coastline.
Her works have taken part in institutional group shows such as Mínimo, múltiplo, comum, Estação Pinacoteca, São Paulo (2018); Aprendendo Com Dorival Caymmi - Civilização Praieira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2016); The Circus as a Parallel Universe, Kunsthalle Wien, Vienna (2013); Procedente, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2008).
Ao caminhar por diferentes referenciais, Patricia Leite busca meios de dar vazão às suas memórias e latências afetivas num exercício pictórico bastante particular. É aí que cenas bucólicas de uma viagem ou imagens retiradas de vídeos que mobilizaram sua atenção dão partida a um processo rumo a pinturas que acontecem numa rara combinação de gravidade e brandura. Com um corpo de trabalho coeso, é possível encontrar em suas obras recorrentes ecos e ressonâncias de alguns temas e estilos bem marcados na história da arte, como a pintura de paisagem e elementos da pop art. No entanto, esses recursos são tomados sempre como suporte para expressar manifestações íntimas, que poderiam tanto estar num diário quanto num mapa de figuras organicamente recolhidas e cuidadosamente editadas.
Vibrando entre a abstração e a figuração, sua obra lida com o encaminhamento de um estado sólido para um momento inconstante. Se por um lado o uso de grandes blocos de cor sobre a rígida absorção da madeira nos coloca diante de planos imponentes, tudo o que está ali não se permite definir integralmente e nem muito menos em definitivo. O que há é uma abertura de luz que delineia todas as coisas ao passo que também deixa espaço para que possamos testemunhar suas constantes transformações. Surgem então os pontos de contato — sempre inexatos —entre o etéreo e a matéria.
Das cores marcantes — o verde abacate; os sólidos tons de azul, etc. — à frugalidade gráfica, a artista elege fundamentos para retratar o mundo em outros graus de intensidade. Por trás de cada escolha existe a vontade de se aproximar de atmosferas singulares e de tatear as sensações que podem surgir a partir de certas experiências visuais, como estar debaixo do sol de Minas Gerais, assistir um desfile de escola de samba ou contemplar o cair da noite em algum litoral.
Suas obras participaram de mostras coletivas institucionais como Mínimo, múltiplo, comum, Estação Pinacoteca, São Paulo (2018); Aprendendo Com Dorival Caymmi - Civilização Praieira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2016); The Circus as a Parallel Universe, Kunsthalle Wien, Viena (2013); Procedente, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2008).
Vibrating between abstraction and figuration, her work deals with moving from a solid state to a fickle moment. If on the one hand the use of large blocks of color on the rigid absorption of the wood places us in front of imposing planes, everything that is there does not allow itself to be fully defined, and certainly not definitively. What is there is an opening of light that outlines all things while also leaving room for us to witness their constant transformations. The points of contact - always inexact - between the ethereal and matter emerge.
From striking colors - avocado green, solid shades of blue, etc. - to graphic frugality, the artist chooses fundamentals to portray the world in other degrees of intensity. Behind each choice is the desire to get closer to unique atmospheres and to feel the sensations that can arise from certain visual experiences, such as being under the sun in Minas Gerais, watching a samba school parade or contemplating nightfall on a coastline.
Her works have taken part in institutional group shows such as Mínimo, múltiplo, comum, Estação Pinacoteca, São Paulo (2018); Aprendendo Com Dorival Caymmi - Civilização Praieira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2016); The Circus as a Parallel Universe, Kunsthalle Wien, Vienna (2013); Procedente, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2008).
Ao caminhar por diferentes referenciais, Patricia Leite busca meios de dar vazão às suas memórias e latências afetivas num exercício pictórico bastante particular. É aí que cenas bucólicas de uma viagem ou imagens retiradas de vídeos que mobilizaram sua atenção dão partida a um processo rumo a pinturas que acontecem numa rara combinação de gravidade e brandura. Com um corpo de trabalho coeso, é possível encontrar em suas obras recorrentes ecos e ressonâncias de alguns temas e estilos bem marcados na história da arte, como a pintura de paisagem e elementos da pop art. No entanto, esses recursos são tomados sempre como suporte para expressar manifestações íntimas, que poderiam tanto estar num diário quanto num mapa de figuras organicamente recolhidas e cuidadosamente editadas.
Vibrando entre a abstração e a figuração, sua obra lida com o encaminhamento de um estado sólido para um momento inconstante. Se por um lado o uso de grandes blocos de cor sobre a rígida absorção da madeira nos coloca diante de planos imponentes, tudo o que está ali não se permite definir integralmente e nem muito menos em definitivo. O que há é uma abertura de luz que delineia todas as coisas ao passo que também deixa espaço para que possamos testemunhar suas constantes transformações. Surgem então os pontos de contato — sempre inexatos —entre o etéreo e a matéria.
Das cores marcantes — o verde abacate; os sólidos tons de azul, etc. — à frugalidade gráfica, a artista elege fundamentos para retratar o mundo em outros graus de intensidade. Por trás de cada escolha existe a vontade de se aproximar de atmosferas singulares e de tatear as sensações que podem surgir a partir de certas experiências visuais, como estar debaixo do sol de Minas Gerais, assistir um desfile de escola de samba ou contemplar o cair da noite em algum litoral.
Suas obras participaram de mostras coletivas institucionais como Mínimo, múltiplo, comum, Estação Pinacoteca, São Paulo (2018); Aprendendo Com Dorival Caymmi - Civilização Praieira, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2016); The Circus as a Parallel Universe, Kunsthalle Wien, Viena (2013); Procedente, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2008).