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Texto

18/04 – 26/05 2018


Carta: a Anna Bella Geiger  

O mundo artístico atualmente se desenvolve como um território ou domínio com regras e códigos não verbais. O artista é, desde então, imperceptivelmente incorporado como a figura principal de uma caravana artística. É difícil dizer a direção, mas a caravana está se movendo, como uma horda turbulenta. A obra do artista deve preferivelmente ser reconhecível e legivelmente codificada. Por mais de cinco décadas, Anna Bella Geiger tem sido uma artista que se opôs à caravana, cuja abordagem artística é guiada por experimentação e comprometimento. Seu ambiente de trabalho é o Rio de Janeiro e o mundo é a tela em qual seu trabalho se manifesta supremamente. Cada um dos trabalhos de Anna Bella Geiger é como uma seção geológica. Utilizando de sua perspectiva pessoal, ela demarca o atrito entre elementos ideológicos, geográficos, políticos e culturais. Seu trabalho resulta de uma atitude consistentemente crítica, na qual a habilidade estética é sempre fixada eticamente. Anna Bella Geiger trabalha alertamente, e utiliza a arte como uma forma de desvendar sistemas de poder e controle, como mapas e fronteiras, dentro de um espectro formal.  Anna Bella Geiger desenvolveu um portfolio que toma forma conceitual e palpável. Com isso me refiro à artista ter se apropriado de todos os meios (pintura, desenho, video, assemblagem, etc.), resistindo às convenções contemporâneas. O trabalho de Anna Bella Geiger é uma tradução da identidade em camadas da artista em um corpo artístico que levanta a questão de que forma, como artista, pode-se ocupar uma posição que possa oferecer efetivamente uma resposta à opressão latente de mecanismos ideológicos e de outros mecanismos. Para Geiger, a estratificação associativa da imagem é uma aposta estratégica que desconstrói convenções. Anna Bella Geiger é uma artista que frequentemente utiliza a silhueta de um país; o Brasil, como uma reflexão universal e uma metáfora sobre a incapacidade de agir e pensar como ser humano sem limitações ou fronteiras.


– Philippe Van Cauteren, Sharjah, 26 de Março de 2018

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