Obras
Slideshow
Sofia Borges, 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades Afetivas: A infinita história das coisas ou o fim da tragédia do um, São Paulo, 2018
1 de 41
Thumbnails
Videos
Inside the Studio of Sofia Borges, 2020
Sobre

Sofia Borges é uma artista conceitual que há quinze anos usa da fotografia para estudar noções filosóficas sobre a relação entre matéria, imagem e significado. Considerada uma das artistas contemporâneas brasileiras de maior relevância de sua geração, Borges desenvolve nos sete anos iniciais de sua pesquisa um corpo de trabalho tão massivo quanto contundente no campo da fotografia e na expansão filosófica a respeito do que é uma imagem. Em decorrência, nos últimos cinco anos começa a desenvolver instalações e práticas intrincadas que exercitam a ideia de obra de arte total com complexas obras curatoriais e performances, e mais recentemente integrando a assemblagem e a pintura à sua pesquisa acerca da imagem. Em 2016, lança O Pântano, premiado livro-obra que celebra a primeira fase filosófica de seu trabalho. Em 2018, torna-se uma das curadoras da Bienal de São Paulo, para a qual desenvolve em um andar inteiro do Pavilhão uma complexa curadoria em formato de tragédia. Em 2021, como um segundo ato de seu livro-obra, escreve e dirige seu primeiro filme O Fóssil, O Olho e O Fogo, no qual investiga a relação entre biografia, pensamento e obra dentro de seu ateliê.

Por sete anos divide sua base entre São Paulo e Paris, fase em que se dedica às pesquisas em cavernas pré-históricas bem como toda sorte de museus de arte e centros de pesquisa de paleontologia e arqueologia. Após esse período primordial entre Europa Central e Brasil fotografando dentro de cavernas, museus e centros de pesquisa de história natural, Borges passa a viver temporadas na Grécia pesquisando sobre alquimia, mitologia e teatro. Nesta segunda etapa de sua trajetória, a artista aprofunda sua pesquisa sobre a relação entre cultura e significado e seus estados de representação em si, tais como a estrutura das religiões, dos mitos e do teatro. Pesquisas que desdobraram o diálogo intenso entre o mito e a matéria, o material e o metafísico.

Em 2022, após ser premiada pela instituição americana Jerusalem International Fellows, a artista vive três meses em Jerusalém, onde desenvolve uma pesquisa sobre o trágico e o sublime e as práticas de representação do espaço sagrado, bem como atua com a juventude palestina em colaboração com a instituição judaica. No fim deste mesmo ano, a artista se muda para NY.

É representada pelas galerias Kandlhofer em Viena e Mendes Wood DM em São Paulo, Nova York e Bruxelas. Suas obras integram coleções internacionais como The Museum of Modern Art (MoMA) e Foam FotografieMuseum e as principais coleções institucionais brasileiras tais como MASP, Pinacoteca de São Paulo, IMS, MAM SP, Prêmio Pipa, entre outras.

Desde o início de sua trajetória, Borges vem recebendo inúmeros prêmios e reconhecimentos internacionais e brasileiros e atuando em instituições e galerias ao redor do mundo, tais como seu recente duo-show com Edgar Degas no MASP e instalações no Museu MAR, Instituto Moreira Salles, Nottingham Contemporary, além de shows consequentes ao prêmio Foam Talent em Berlim e Amsterdam. Suas obras estiveram em diversos países como Bélgica (Mendes Wood DM, 2021); Áustria (Kandlhofer Galerie, 2016/2020); Coreia do Sul (Daegu Arts Center, 2018); Grécia (Float Gallery, 2017); Holanda (Foam Fotografiemuseum, 2016), UK (Photo London, 2016, Nottingham Contemporary, 2022), França (White Project Galerie, 2015/2014; Paris, entre outros), USA (MOMA, 2018 e Steve Turner Gallery, 2014), China (Xangai, Galeria Intelligentsia, 2014), México (Galeria OMR, 2013), Portugal (Museu Berardo, 2013), Espanha (Galeria The Goma, 2013). Foi curadora em 2018 da 33rd São Paulo Biennial com a peça trágica-curatorial The Infinite history of things or the end of the tragedy of One.

CV

Sofia Borges é artista visual formada em Artes Visuais pela Universidade de São Paulo em 2008, recebendo, neste ano, cinco prêmios de arte por sua pesquisa e produção artística. De 2009 a 2011, Borges apresentou sete individuais no Brasil, foi selecionada pelo Rumos Itaú Cultural, foi destaque pela Bolsa Iberê Camargo, ganhou o Prêmio Porto Seguro de Fotografia, foi indicada ao Prêmio Espuma Paul Huf 2010 e, em 2011, seu trabalho foi destaque Museu de Arte Moderna de São Paulo.

Em 2012, Sofia foi a artista mais jovem convidada para a 30ª Bienal de São Paulo. Em 2013, foi nomeada para o Prémio BES Photo, mais uma vez para o Foam Paul Huf Award, foi agraciada com o prémio aquisição do Centro Cultural São Paulo, tendo ainda apresentado individuais na Cidade do México, Madrid, Paris, Lisboa e São Paul, e apresentou trabalhos no Rio de Janeiro, Denver e Oslo.

Em 2014, a artista foi pela terceira vez a indicação brasileira ao prêmio holandês Foam e apresentou seus trabalhos em Londres, Los Angeles, Lyon, São Paulo, Doha e Pequim. Em 2015, além da individual em Paris e coletivas no Brasil, França e Canadá, Sofia desenvolveu o No Sound, seu primeiro projeto experimental como curadora e, desde então, vem desenvolvendo sua pesquisa sobre imagem em colaboração com escritores, filósofos, músicos e outros artistas, transformando suas exposições ainda mais em espaços de investigação.

Em 2016, Borges apresentou exposições individuais em Viena e Amsterdã, e ganhou o British First Book Award com seu projeto autoral The Swamp, inspirado em sua exploração das cavernas pré-históricas no sul da França. O livro foi lançado juntamente com uma exposição individual no PhotoLondon 2016. Em 2017, apresentou individual em Atenas e foi contemplada com a Bolsa ZUM do Instituto Moreira Salles com sua pesquisa sobre a tragédia. Em 2018 Borges apresenta seu trabalho na exposição Being: The New Photography no MoMA e é curadora da 33ª Bienal de São Paulo.

Exposições
Sofia Borges THE SUN, THE SUN, BUT THE UNCONSCIOUS OF THE SUN
Sofia Borges Inside the Studio of Sofia Borges
Sofia Borges AS CINZAS, O ESPELHO, O AVESSO DO BRILHO E O DEVIR DO FOGO
Publicações
Degas: Dança, Política e Sociedade Sofia Borges
2021
Marco Zero: Artistas e Seus Estúdios Sofia Borges
2018
ABC Arte Brasileira Contemporânea Deyson Gilbert, Daniel Steegmann Mangrané, Sofia Borges
2013
Menu
Utilizamos a tecnologia de cookies com o objetivo de melhorar cada vez mais a sua experiência de navegação no nosso site. Continue ou feche essa mensagem para permitir a utilização de cookies. Para mais informações sobre a nossa Política de Cookies e sobre como gerenciar seus cookies, clique aqui.